Estaleiro

Empresário do Estaleiro EISA chega a Maceió nesta quinta-feira e dá coletiva no palácio.


O empresário German Efromovich, do Grupo Sinergy, estará amanhã pela manhã em Maceió. 
Ele participa de uma reunião, às 10h, com o governador Teotônio Vilela Filho e assessoria, no Palácio República dos Palmares, e depois concede entrevista à imprensa, no mesmo local. 
A informação foi confirmada, agora há pouco, pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes. 
Ele esteve com Efromovich no último sábado, no Rio de Janeiro, quando ficou acertada a vinda do empresário a Alagoas, amanhã. 
Na verdade, disse Gomes, o dono do Grupo Sinergy deve chegar a Maceió hoje à noite, vindo de Brasília – onde tem duas audiências nesta quarta-feira – com o governador Teotônio Vilela Filho, que também está no Plnalto Central desde a segunda-feira.
O assunto de Efromovich com o governo e com a imprensa, é claro, será o Estaleiro Eisa, ainda aguardando a licença do Ibama para o início das obras no Pontal de Coruripe.
Hoje, já há uma convicção dos governistas – e do próprio empresário – que a influência política para evitar a construção do empreendimento de R$ 1,5 bi em Alagoas já está bem mais reduzida, com a mudança na direção do Ibama.
O órgão federal responsável pelo licenciamento ambiental para o Estaleiro está sendo rigoroso, mas dentro do que a legislação prescreve.
É verdade: já houve em outros estados – como a Bahia, por exemplo – um processo de licenciamento para um estaleiro (no ano passado) rápido e indolor. Mas aí é preciso destacar a influência política nos procedimentos.
Agora, na gestão da presidenta Dilma Rousseff – que já disse ao próprio governador que apoia a instalação do Eisa em Alagoas – a ênfase vem sendo dada nas questões técnicas.
O Grupo Sinergy contratou uma empresa de Santa Catarina, considerada a mais qualificada no setor, para realizar os estudos adicionais exigidos pelo Ibama.
O próprio German Efromovich deve esclarecer os detalhes amanhã, na coletiva à imprensa.
Mas não convém desprezar a força dos personagens que tentam, a todo custo, evitar que o Estaleiro Eisa seja construído no Pontal de Coruripe.
A miséria sempre foi e sempre será um bom discurso para quem é profissional do ramo.

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