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Polícia alagoana investiga ação do PCC em atentado a ônibus na periferia de Maceió




O atentado ocorrido, na noite desta segunda-feira (28), em que um ônibus foi incendiado no bairro da Forene, já está sendo investigado pela Polícia Militar. O comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Gilmar Batinga, afirmou que um dos principais pontos da investigação é saber se a autoria do crime foi mesmo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme afirma um cartaz deixado no local do atentado, como mostram as imagens feitas pela TV Pajuçara. Veja vídeo.

"Estamos nos informando do que realmente aconteceu e encaminhando policiais para investigar o caso. Precisamos saber até onde essa história de PCC é verdadeira, mas foi um atentado grave e que receberá uma resposta rápida por parte da polícia. Pedimos, inclusive, ajuda da população para identificar os criminosos", disse Batinga.

O que causou estranheza para o comandante do Policiamento da Capital foi o fato de que a área do conjunto Margarida Procópio, no bairro da Forene, era considerada tranquila. Atentados como estes ocorrem em áreas violentas ou como retaliação a uma ação mais contundente das forças de segurança. A pergunta que fica é: por que chamar a atenção da polícia?", indagou o coronel.

O atentado

Segundo a polícia, o atentado foi praticado por um grupo de 15 homens encapuzados e fortemente armados, que atacou e incendiou um ônibus de passageiros, no início da noite desta segunda-feira (28). O grupo deixou cartazes assinando como “PCC”.

O ônibus da empresa Tropical chegava ao terminal da Forene, com poucos passageiros além do motorista e do cobrador. Subitamente, segundo relato de testemunhas, o grupo encapuzado e armado chegou, mandou que todos descessem do ônibus e em seguida ateou fogo ao veículo, usando coquetéis molotov (garrafas com gasolina e chumaços de pano no gargalo).

Depois, os homens saíram a pé em direção a um canavial próximo. Segundo testemunhas, eles dispararam cerca de 40 tiros para o ar, a fim de assustar as pessoas. Os homens usavam pistolas e espingardas calibre 12.

Antes de desaparecer, o grupo deixou dois cartazes, um no terminal e outro em um muro próximo. O cartaz deixado no terminal dizia: “Atenção – Contra a opressão do sistema carcerários queremos dignidade. 1533 – PCC – É nós que tá. Vida se paga com vida! Sangue se paga com sangue!”.

O PCC é uma facção criminosa que atua em presídios paulistas, inclusive, comandando crimes de dentro da cadeia e promovendo rebeliões. Não é a primeira vez que atentados ou crimes são atribuídos a integrantes do grupo em Alagoas

Fonte: tudonahora.com.br


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