Professores da rede estadual entram em greve



Categoria exige implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários; Sinteal diz que 12 mil estarão parados


Os professores da rede estadual de ensino anunciaram, desde a semana passada, que, a partir desta terça-feira (13), paralisam as atividades em todo o Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) cerca de 12 mil servidores devem cruzar os braços. Eles exigem a apreciação, por parte da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), e a posterior implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCs) da categoria. 

O maior complexo estudantil, o Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa), ficou deserto desde o início do dia. Professores e alunos não compareceram à instituição. Entretanto, segundo o diretor da Escola José Corrêa Titara, Flávio Tenório, o setor administrativo está funcionando normalmente. 

Uma das funcionárias, identificada como Giselda Gonçalves, concorda com o movimento mas discorda da data em que a paralisação foi iniciada. "Sabemos da disparidade entre os salários da prefeitura, que são muito mais altos, e do estado, que é baixo demais, mas acredito que o sindicato se equivocou ao propor esse movimento justo agora no fim do ano, quando o calendário já está atrasado em decorrência das reformas que aconteceram aqui. Deveriam ter deixado para 2013", comenta. 

A decisão sobre greve foi tomada em assembleia realizada na última quarta-feira (6) por sindicalistas, no Clube Fênix Alagoana, em Maceió. E, como não houve qualquer acordo com a Secretaria de Estado da Educação para que a medida extrema fosse evitada, as aulas nas escolas estaduais devem ficar prejudicadas. 

Na manhã dessa segunda-feira (12), um grupo de estudantes do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa) fez uma manifestação e bloqueou um sentido da Avenida Fernandes Lima, na altura do centro de ensino, por cerca de dez minutos. Após negociação com a Polícia Militar, a via foi liberada para o tráfego. Estudantes pretendiam demonstrar apoio aos professores em mais esta greve.


Pauta de reivindicação

Além da aprovação imediata do PCCs Unificado com vigência financeira para o pessoal de apoio e administrativo em 2012, os professores filiados ao Sinteal cobram a garantia de pagamento do retroativo a maio de 2012 para o pessoal de apoio e administrativo; a vigência financeira do PCCS para o magistério (ativas/os e aposentadas/os) e secretário escolar, definida para janeiro de 2013; e o pagamento das sobras do Fundeb sob forma de rateio para o magistério (ativo), conforme a Lei do Fundeb (Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007).

Fonte: gazetaweb

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